Nossos dilemas
Você gosta de dilemas? Um deles na atualidade está na conduta humana. Estaríamos vivendo um aumento das ações ilícitas ou o ser-humano está mais exposto e sendo flagrado nos atos de barbaridade?
Ontem uma reportagem mostrou em uma escola no interior de São Paulo, uma criança que foi colocada dentro de uma jaula. Horrível, impensado. Mas, o ato é de um ser humano.
Agressões contra mulheres, barbarismos no trânsito, ofensas extremas, filmadas e postadas. O lado podre da existência está na vitrine.
Tem mais por aí...
Vamos a mais dilemas, neste mundo da comunicação sempre estamos falando do consumo de drogas. Também temos noticiado cada vez mais a apreensão de entorpecentes.
A pergunta é, o tráfico de drogas está sendo derrotado pelo aparato de segurança ou a quantidade de drogas traficada e consumida cresce na proporção da apreensão?
Logo, estaria a polícia enxugando gelo? A guerra está perdida e estamos vivendo da aparência midiática, seria a pirotecnia?
Aqui vale lembrar que as pessoas não filmam os vícios e os viciados com tanta intensidade quanto o aparato de segurança anuncia suas apreensões.
Podemos concluir que...
Logo, os seres humanos nunca foram “santos”, por mais que idolatrem a santidade. O que estamos vendo noticiado, denunciado, exposto, são condutas que fazem parte do repertório de maldades há um bom tempo.
O que se pode acrescentar é a liberdade de escolha e o que os seres humanos têm disponíveis para escolherem. Os ambientes na atualidade oferecem condições para que o impulso, o instinto, o ato insano, que ficava somente na mente agora possa se traduzir em ação.
Aquilo que as pessoas controlavam com a educação civilizadora, o culto a moral ou a ética social, agora está fragilizada pela possibilidade impulsiva de fazer quase que por instinto, sem filtro ou controle. Estamos mais animalescos e cercados de tecnologia, rodeados de conteúdos que podem ser usados para o bem ou o mal.
Por falta de autocontrole, descontrolados, nós somos um perigo.