Quem tem medo da concorrência? Tem quem tenha tanto que veja concorrente onde não tem. Há também os que ignoram a concorrência e acabam sendo surpreendidos pela eficiência de uma outra empresa ou pessoa sem ficar atento ao mercado.
Mas o que fazer com o concorrente? Conhecê-lo, não o desprezar e não ver nele mais do que é.
O conhecimento sobre o mercado onde atuamos, seja como pessoas ou empresas, implica em conhecer os envolvidos. Não significa ficar o tempo todo olhando para os concorrentes e esquecer de fazer o que se deve. Temos que estar atentos, mas não viver em tensão.
Aprender que existem concorrentes que atuam no mesmo campo de trabalho ou mercado faz parte de compreender que não somos unanimidade. Mas entender quem são nossos clientes e concorrentes nos dá ciência de mudar de estratégia quando necessário e saber que podemos estar superados ou superando.
Porém, é bom ter respeito. Lembrar que o que somos pode não ser o melhor e a busca constante de melhora é uma obrigação de quem quer dar certo. Há sempre inovação e ela ocorre onde a concorrência estiver, mesmo que seja fraca.
Hoje, vivemos no que chamamos de sociedade de consumo, o ambiente pela disputa de resultado, faturamento, melhora nas vendas e por ter um bom rendimento no mercado. Tudo isso exige atualização. E antes de qualquer coisa, ter uma identidade própria. Definir o que queremos ser e onde desejamos chegar. Tem que ter sentido, valores e objetivos.
O que dá segurança a quem está ao nosso lado é nossa busca. Onde queremos chegar fala muito do que somos. Desta forma, não há que ser cópia da concorrência bem-sucedida, fazer o mesmo que os outros fazem, é fazer o melhor do que nos propomos a ser.
Na vida pessoal ou na gestão das empresas, sai sempre na frente quem tem consciência de quem se é, de onde se está e o que pretende ser. Não gostamos de pessoas voláteis tanto quanto não gostamos de empresas com o mesmo perfil. Lidar com a incerteza afasta clientes e agrada a concorrência.