Não há muitas escolhas. Queremos sair do problema e nem entendemos a dimensão dele. Esta é a questão que nos envolve nesta eleição. A trama montada chega ao ar de comédia e denuncia uma tragédia.
Os dois principais candidatos são condenáveis. Um deles, o ex-presidente Lula, inclusive já foi. O atual presidente tem posturas caricaturescas, ações familiares suspeitas e baixa qualificação para a função que exerce. Para quem é ignorante, ver um no poder dá um ar de satisfação equivocada.
Loucura considerar que a insanidade e falas descabidas devem ser atos da maior autoridade do país. Se assim for, vamos assumir que o país é um circo e que há um palhaço no centro do picadeiro. Por este lado talvez os palhaços sejam nós brasileiros.
A tal da terceira via descobre que não é opção para a nação carregada de ufanismo messiânico e sensacionalista. Para quem espera as palavras de um profeta ter um discurso racional não convence. Ninguém vai a Igreja para ouvir a razão dos homens, a grande maioria vai a espera de um milagre.
Os brasileiros, em sua maioria, querem resolver seu problema imediato, a fome. Querem a inclusão do consumo, desejam o combustível mais barato e temem perder o emprego. O problema que se mede é da mão para a boca.
Veja a pandemia, se passar antes das eleições, não será critério de escolha. Exatamente aquilo que foi um fato histórico, matou mais de 665 mil pessoas. Muitos dos que vão votar nos profetas perderam alguém próximo em uma catástrofe internacional.
Logo, não há possibilidade de uma terceira via quando a maioria das pessoas não enxergam onde estão dificilmente sabem onde devem chegar.