Idolatramos a genialidade, mas ela não é uma exceção. Costuma ser regra de quem tem o dom de especular e procurar conhecer o que lhe incomoda ou seduz. Tem os inquietos dentro do ambiente e que podem aprender muito com o que está a sua volta. Inclusive se pode aprender com as pessoas. Isso desde que todos estejam dispostos a dividir.
A questão de querer cooperar, contribuir, dialogar, dividir conhecimento e dúvidas são o elemento mais poderoso na construção de quem faz a diferença. Daí nasce a genialidade. São estes lugares e relações que podem construir a inteligência capaz de criar a surpreender. Já vivemos por demais o conhecimento repetitivo. O repassar sem entender que a mesma coisa falada muitas vezes cai na banalidade e perde a capacidade de se recriar.
Em nossas relações aprendemos a eleger opositores e concorrentes. Somos educados a ver competição onde se tem tudo para a cooperação. Não eliminamos a disputa, mas o adversário é uma fonte de conhecimento. A eficiência em gerar resultado depende de nossa capacidade de nos refazermos.
Mas, falando das disputas, elas existem em inúmeros lugares. Está nos ambientes particulares e profissionais. Rivalizamos muitas vezes com quem deveríamos ser ou ter como parceiros. Quem não conhece casais que disputam entre si a supremacia do ambiente doméstico e se rivalizam ao ponto de destruir tudo o que construíram ou não chegar a lugar algum.
Em uma palestra de Alex Bretas, ele falou sobre o conhecimento autodirigido. O quanto temos que construir nosso caminho e desenvolver nosso aprendizado focado no que nos interessa sem perder a oportunidade do ambiente e das pessoas com quem convivemos. Não há que reproduzir, mas construir. Gostei.
Logo, nossa carreira profissional é um caminho distinto, temos que construir em na relação com os outros e cientes de que a responsabilidade é nossa. Ser melhor é um fator de eficiência no mundo e somos nós que devemos buscar, ninguém vai nos dar um caminho pronto, nós construímos o caminho ao caminhar, fazendo a nossa própria direção.